jogo do tigrinho com comissão

A empresa contratada para realizar o evento orçou o valor total em R$ 78,9 mil. Um grupo de formandos do curso de direito de uma faculdade em Chapecó, Santa Catarina, denunciou uma colega de turma por supostamente desviar R$ 76,9 mil do fundo de formatura. Por meio de nota, Joel Sustakovski, advogado da aluna, disse que ela confessou ter se apropriado dos valores, que foram usados em apostas online, especialmente o Jogo do Tigrinho. O “jogo do tigrinho” é um cassino online conhecido que estimula as apostas prometendo ganhos fabulosos.

Estudante perde R$ 77 mil arrecadado por turma em jogo do Tigrinho

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) informou que não vai se manifestar enquanto o inquérito policial estiver em andamento. Nicoli contou que os colegas contribuíram ao longo de três anos para garantir recursos para a formatura. O valor ficou concentrado na conta da suspeita, que havia se voluntariado para assumir a responsabilidade.

Segundo uma denúncia da turma, uma aluna, que estava na presidência da comissão de formatura, teria perdido R$ 77 mil arrecadados para a realização da festa de formatura com aposta em jogos virtuais, como o conhecido “tigrinho”. “Me viciei em jogos online tigrinho e afins, e quando perdi todo o dinheiro que eu tinha guardado, comecei a usar o da formatura para tentar recuperar e, aí, cada vez mais e mais fui me afundando no jogo e em dívidas”, escreveu na rede social do grupo. Cada um dos 15 formandos que depositaram dinheiro na conta da aluna perdeu quase R$ 5 mil. Após os universitários registrarem boletim de ocorrência, a Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o caso, trabalhando com as possibilidades de apropriação indébita ou estelionato. Além disso, foi solicitada à justiça o rastreamento do dinheiro desviado para que, se possível, a quantia seja recuperada.

Planos para nova formatura

Em redes sociais, os estudantes que ficaram sem o dinheiro dizem que a verba vinha sendo arrecadada ao longo de três anos. A aluna autora do desvio era presidente da comissão de formatura e ficou encarregada de administrar o recurso. Um mês antes da festa, os alunos foram informados pela empresa responsável pelo evento que o pagamento, no valor de R$ 76,9 mil, não tinha sido feito.

Formatura

O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) deflagrou, nesta sexta-feira, a Operação Faz Tua Sorte, em Vacaria. Por meio da 3ª Promotoria Criminal da comarca, com apoio da Brigada Militar e https://jogodotigre.com.br/ Polícia Civil, a ação teve como alvo uma influenciadora digital suspeita de ganhar comissão, vinda de países asiáticos, enviada por gerentes de uma plataforma de apostas. Ela teria usado contas fictícias em redes sociais para simular ganhos, também falsos, com o “Jogo do Tigrinho”. No fim de janeiro, a empresa que faria a festa recebeu uma ligação da presidente da comissão, informando que não teria mais o dinheiro para efetuar o pagamento, acrescentando que teria perdido todo o valor em apostas na internet.

Polícia

“Não havia como a gente suspeitar dela, porque ela mostrou até o último segundo que estava tudo bem. A celebração dos estudantes do 10º período de Direito da Unidade Central de Educação Faem Faculdade (UCEFF) estava agendada para o dia 22 de fevereiro. O caso serve de alerta, haja visto que não é um caso isolado, e prova que talmodalidade de apostas leva pessoas a perderem o controle financeiro e emocional, como foi o caso. O caso serve de alerta, haja visto que não é um caso isolado, e prova que tal modalidade de apostas leva pessoas a perderem o controle financeiro e emocional, como foi o caso. A nova data, segundo Nicoli, foi uma das duas disponibilizadas pela empresa contratada para organizar a festa.

O objetivo é levar o jogador a fazer um combinado de três figuras iguais nas três fileiras que aparecem na tela do celular. Como o jogo é desenvolvido pelas casas de apostas e programado para dar a sensação de que o jogador pode ganhar, ele pode aparecer em vários sites como cassino online. Segundo Nicoli, ela e o restante da turma contribuíram, ao longo de três anos, com valores para realizar a sonhada festa de formatura. Os valores eram depositados na conta da suspeita, que era presidente da comissão do evento e havia se voluntariado para administrar o fundo.